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  • Foto do escritorRaíssa Corbal

O amor está no ar...Será?



Amor  a.mor  sm (lat amore) Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso; Afeição, grande amizade, ligação espiritual; Objeto dessa afeição; Benevolência, carinho, simpatia.

Olhando por alto no dicionário, encontramos diversos significados para a palavra “amor”, selecionei acima alguns deles. Mas uma coisa que tenho observado é como esse sentimento é majoritariamente associado ao outro, a terceiros, e tão pouco direcionado à própria pessoa que o sente. Sim, o #amor próprio, cadê?


Coincidentemente, a ideia e publicação desse artigo vieram próximos a uma data tão romântica (Dia dos Namorados). Mas esse não foi o motivo para escrever sobre o tema. Geralmente, escrevo sobre coisas que observo em consultório, e a dificuldade em direcionar esse sentimento à si é uma queixa muito frequente.


Reconhecer que o outro está em sofrimento, e que podemos fazer algo para amenizar a situação, seja se oferecendo para conversar, ou desejando boas energias reflete um ato de amor e compaixão para com o outro; mas quando necessitamos dessa mesma atitude para com nós mesmos, nem sempre temos essa mesma compreensão e autocompaixão. No entanto, reconhecer que somos seres humanos imperfeitos, e que, assim como os outros, erramos e temos momentos de fragilidade é de fundamental importância para adotarmos uma postura de carinho e aceitação para com o “eu”, aceitando que essas experiências fazem parte da vida de todos nós.


A autocrítica é algo muito presente, muitas vezes, como resultado das expectativas externas sobre nós. Exemplo disso é a já tão discutida “Ditadura da Beleza”.


Um corpo que deve ter essas e aquelas características pra ser considerado bonito e aceitável socialmente.

Algo passado para as pessoas desde muito cedo, o que facilita essa internalização de que fisicamente, você tem que pertencer a um #padrão. E a primeira coisa que me vem à cabeça é: e você, quem é? É nas diferenças que abrimos espaço para nossas individualidades, para o que nos faz único. Vale a pena se conhecer, conhecer o seu corpo, para entende-lo e aceita-lo. Buscar o melhor para que ele seja saudável, porque a beleza será reflexo do seu relacionamento com seu próprio corpo.


Mas essa #reflexão não se resume ao físico. As emoções, os pensamentos, as relações...são todos diferentes de pessoa para pessoa. E que bom! Por esse motivo temos a diversidade no lugar de cópias; temos seres humanos no lugar de robôs; temos indivíduos em vez de uma produção em série.


Com isso, não digo que temos que estar todos felizes 100% do tempo, ou aceitarmos as circunstâncias para evitar uma autocrítica. Pelo contrário. Acredito que o segredo está na flexibilidade: buscar o seu melhor, refletindo sempre sobre as coisas, mas sem autodepreciação; aceitar seus erros e buscar aprender com eles; estar atento para as suas necessidades, de modo a não “abusar” de si mesmo; entender que as vezes necessitamos da ajuda de nossa família, dos amigos, ou de um profissional...e tudo bem!

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