Não dá para não ter um. Seja com você mesmo, ou com outras pessoas, os relacionamentos estão presentes na vida de todos nós.
Primeiramente, vale ressaltar que se entende por “relacionamento” a capacidade de conviver com outras pessoas. Quando ele se dá com os outros, é chamado “#interpessoal”, quando falamos da relação que temos com nós mesmo, denominamos “#intrapessoal”.
Vamos entender um pouco mais sobre cada um deles?
O Relacionamento Intrapessoal se refere ato de conhecer a si mesmo, identificar pontos fortes e que precisam de melhoria, emoções e habilidades particulares. Envolve a maneira como você se enxerga no mundo, e como reage às mais diversas situações. É a busca constante pelo #autoconhecimento, autocontrole emocional e autoestima.
Essa relação está em constante mudança, uma vez que as pessoas costumam buscar se desenvolverem sempre. Sendo uma forma tão íntima de auto percepção, ela funciona como uma base para o #relacionamento interpessoal, uma vez que a forma como nos relacionamos com nós mesmo tem ligação direta com a maneira que nos relacionamos com os outros.
Mas, como desenvolver o relacionamento intrapessoal? Vocês podem estar se questionando.... Abaixo deixo algumas dicas:
- Tirar um tempo para refletir sobre você mesmo e se auto-questionar:
“O que eu gostaria de alcançar? ”
“O que eu tenho realizado para alcançar meus objetivos? ”
“Qual o meu nível de comprometimento com esse processo? ”
“O que eu tenho feito para transformar as dificuldades em aprendizado? ”
- Identificar os seus sonhos, pontos fortes e fracos, talentos, medos, e competências que precisam ser desenvolvidas;
- Verificar se as atitudes que você tem apresentado até agora favorecem ou dificultam o seu sucesso;
- Se sentir necessidade, não hesitar em procurar ajuda profissional para auxiliá-lo nesse desenvolvimento.
Mãos (e mente) à obra!
O segundo tipo de relacionamento é o “interpessoal”, e se refere à interação compartilhada por duas ou mais pessoas.
Como falei anteriormente, a partir dos estímulos internos desenvolvemos nossos relacionamentos externos. É da “conversa” que conseguimos ter com nós mesmos e do conhecimento real das nossas emoções que exteriorizamos, ou seja, que comunicamos verbal (fala) ou não verbalmente (gestos e expressões corporais) e estabelecemos nossos elos, e nossos relacionamentos com as pessoas.
De modo geral, podemos dizer que as “crenças” são entendimentos profundos que as pessoas têm de si, baseadas nas experiências que têm com elas mesmas, as pessoas e o ambiente à sua volta. Essas crenças raramente são questionadas pelas próprias pessoas, porque são consideradas por elas como verdades absolutas (apesar de nem sempre corresponderem à realidade). Quanto mais somos submetidos a experiências ruins, mais acumulamos uma imagem mental negativa sobre nós mesmos e demais pessoas. São as chamadas “crenças limitantes”, que podem ser trabalhadas com a ajuda de um profissional por meio, por exemplo, da ressignificação.
A união entre os relacionamentos intra e interpessoal, segundo o psicólogo e escritor Daniel Goleman, definem a nossa “inteligência emocional”, que, segundo ele, é a “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos relacionamentos; e também, é a grande responsável pelo sucesso e insucesso das pessoas”.
Nos mais diversos âmbitos das nossas vidas, trabalhar as nossas habilidades desenvolve:
Humildade para estar sempre disposto a aprender;
Persistência para alcançar os objetivos, apesar das dificuldades;
Disciplina para cumprir as metas;
Flexibilidade para enxergar novas possibilidades e se adaptar às novas situações;
Iniciativa para ser proativo;
Motivação para encarar a rotina.
“Somos o resultado de experiências positivas e negativas provenientes das relações interpessoais e circunstanciais que colecionamos ao longo de nossa existência” (Iedda Carolina)
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