“Psicoterapia são os procedimentos que utilizam métodos psicológicos para influenciar a orientação terapêutica”.
Creio que muitos já tenham visto definições iguais ou semelhantes a esta. E ela não está errada. Mas o que percebo é que ela não reflete a realidade de uma experiência psicoterapêutica.
O que eu vejo é uma constante utilização da associação psicoterapia/doença. E sim, existe uma relação. Mas ela não é a única. Mais do que a “doença”, a psicoterapia busca a promoção de saúde.
O profissional em Psicologia utilizará dos conhecimentos dessa ciência para ajudar aquele que o procura com alguma queixa específica, ou buscando autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Com encontros de frequência a ser combinada entre terapeuta e paciente, este encontrará um ambiente para falar livremente com uma pessoa neutra e imparcial.
Ainda hoje, existe uma relutância na busca por esse processo. Muitas vezes relacionadas à uma crença de que “psicólogo é médico de louco”, por exemplo. Ou que a sessão é uma simples conversa.
Não! Psicólogo não é médico; Ele não é um médico de loucos; Psicoterapia não é uma conversa. Ela é baseada em um ciência e no uso de técnicas específicas. A Psicoterapia é um processo disponível à todos!
O desconhecimento da prática pode levar a uma interpretação equivocada da mesma. Comumente, chegam à clínica pacientes cuja primeira fala é “vim aqui porque meu médico mandou”. O encaminhamento frente a um problema de saúde e/ou a vivência de momentos difíceis na vida é uma das principais portas de entrada para o processo terapêutico.
Situações como:
Sensação prolongada de tristeza;
Dificuldades de relacionamento;
Crises de ansiedade;
Perda de alguém próximo;
são exemplos das principais queixas que tenho visto chegar em consultório.
Por meio da fala e de diversas técnicas que variam de acordo com a maneira de trabalhar do profissional, busca-se o desenvolvimento pessoal do sujeito. E a cada questão trabalhada, os resultados se refletem na vida como um todo, melhorando a #saúde emocional e física, os relacionamentos de modo geral, a percepção que a pessoa tem dela e do contexto à sua volta. É uma experiência única, e que é vivenciada de forma diferente por cada pessoa. Cada uma a seu tempo, e à sua maneira.
Termino este texto com uma frase que, a meu ver, ilustra exatamente o reflexo de vivenciar um processo terapêutico:
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original” (Albert Einstein).
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