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Foto do escritorRaíssa Corbal

Qual a sua estima?



Quando buscamos o conceito de “#autoestima” no dicionário, encontramos algo do tipo “sentimento de valor atribuído a si mesmo”. Esse valor tem sido cada vez mais distorcido, frente às referências midiáticas que refletem desde muito cedo na visão que as pessoas têm construído sobre elas mesmas.

Quando pequenos, é através do outro que vamos aprendendo a descrever como somos, e quais os nossos comportamentos. E à medida que vamos crescendo, esse grupo de referências vai se estendendo aos amigos, colegas de trabalho, entre outros grupos que frequentamos. Nós tendemos a repetir aquele comportamento que é aprovado no meio que em estamos; os que são “reprovados”, costumam ser reduzidos, ou extintos.


Se vivemos em um ambiente hostil, cheio de reprovações e críticas em excesso, por exemplo, é comum o desenvolvimento de sentimento de culpa, incompetência, insegurança, intolerância à frustração e necessidade de aprovação (entre outros), por não conseguirmos o reconhecimento desejado. Com isso, começamos a nos culpar, sem buscarmos perceber como o contexto pode influenciar nessa situação.


Quanto mais críticas negativas recebemos acerca de um #comportamento, mais tendemos a evitá-lo. O contrário também se aplica. Se recebemos elogios e reconhecimento, tendemos a repetir outras vezes o comportamento.

Vamos tornar isso mais claro?


Falar em público é algo assustador para muitas pessoas. Se você tem, por exemplo, um projeto para apresentar no trabalho, ou na escola, e após a apresentação, as pessoas começam a chegar até você para elogiar a sua postura, ou o conteúdo apresentado, é provável que numa próxima apresentação, você se sinta uma pouco mais confiante. Caso a resposta seja outra, críticas negativas em excesso, e pessoas cochichando umas com as outras sobre seu desempenho, é possível que você evite ao máximo vivenciar essa situação novamente.


Algo muito comum que fazemos quando pensamos nas nossas #referências positivas e negativas acerca de algo é nos compararmos a elas. A comparação pode ser positiva ou negativa, a depender de como a fazemos. Me arrisco a dizer que, infelizmente, a maioria das pessoas se frustram quando se comparam com suas referências por supervaloriza-las. Se comparar com alguém que já está no patamar que você quer chegar é, no mínimo, injusto. Porque muitas vezes você não sabe o caminho que essa pessoa percorreu para chegar lá; o que você vê é apenas o resultado desse percurso. Uma dica é buscar observar onde você está agora, e comparar com o seu “antes”; assim, você consegue visualizar o caminho que você tem percorrido, e pra onde ele está te levando.


É importante refletir sobre o seu passado, o presente e o que você quer alcançar no futuro, para que seus comportamentos, atitudes e sentimentos entrem em sintonia, e “funcionem a seu favor”.

Diante disso, o profissional em psicologia pode atuar facilitando esse processo de reflexão e ação em busca das #mudanças necessárias, fazendo uso de técnicas específicas que contenham os comportamentos passíveis de reprovação, por exemplo, e ampliem os comportamentos desejados.


Termino esse texto com a mesma pergunta que dá nome a esse artigo, e espero que todos possam refletir sobre ela...


“Qual a sua estima?”



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